Um dia estranho

Jogo no Brasil da Copa. Linha vermelha vazia. Cornetas. Verde e amarelo. Ônibus estacionados, pisca-alertas ligados, motoristas e trocadores em frente à televisão mais próxima. O Brasil inteiro está orgulhoso, sorrindo. Vejo o segundo tempo. A imagem mais bonita: depois de um gol, alguns norte-coreanos ilhados na arquibancada sorriem e comemoram. Muito bonito. Comprar comida. Voltar pra casa. Participar de uma reunião virtual para a criação de uma ecovila vegana, considerar usar banheiro a seco. Sentir saudade de uma amiga. Chorar um pouquinho. Tomar banho. Dormir.

Primeira postagem

Na verdade, até alguns meses atrás eu não entendia bem o que era um blog (acho que ainda não entendo bem). Descobri os blogs quando quis pesquisar algum produto, não lembro qual, antes de comprar. Foi aí que encontrei um muuundo de gente que escreve opiniões sobre produtos em blogs, e algumas pessoas até ganham dinheiro com isso. Agora, sempre que penso em comprar um shampoo, consulto a internet antes. Resultado: comprar um shampoo ficou muito mais difícil. Sei que existem trezentos tipos diferentes de blogs, mas, francamente, não conheço quase nada. Só entro num blog quando quero pesquisar alguma coisa.
Até semana passada eu também não sabia o que era um vlog. Quase nunca entrava no youtube. Até que, na madrugada de sábado (sim, na madrugada de sábado), sem nada pra fazer e sem vontade de dormir, resolvi procurar algum vídeo engraçado para assistir. Estava esperando ver o vídeo do sanduíche-iche, do Vanessão, ou (meu favorito) o do "Cacete de agulha!". Sim, essencialmente eu só conhecia esses três vídeos. Foi então que eu vi, na página inicial do Youtube, a foto de um menino e a legenda "Não faz sentido", e entrei pra ver o que era. Puffff!!! Descobri o tal Felipe Neto, e mais tarde, na mesma madrugada, o simpático PC Siqueira. Pra melhorar, descobri que existe um garoto chamado Justin Bieber e uma sujeita chamada Geise Arruda.
Percebi então um fenômeno que se estabelece na internet: o de reclamar, e reclamar muuuuuuuuuito! Êba! É pra esculachar? Pode falar o que quiser? Éh nóis!
Pessoalmente, não me considero uma reclamona. Mas até que a idéia não me parece tão ruim...